Esta comunicação tem a
finalidade de expor qual o significado da metafísica, ou da nova metafísica empreendido
por Giambattista Vico, pensador de Nápoles do século XVII. Um período de grande
efervescência de idéias quer no campo das Ciências, quer no âmbito das
Filosofias. O reflexo de tais acontecimentos era constatado principalmente na
arte, na religião e na política, tal época refletia também o final do
Renascimento. Em razão disto, autor será considerado como um dos últimos
representantes daquela manifestação cultural bem como das idéias do Humanismo.
Nesta pesquisa utilizei-me de quatro obras do autor, a saber: sua Autobiografia [Vita di Giambattista Vico scritta da se medesimo] de 1728; Sobre a antiquísima sabedoria dos italianos
[De antiqüíssima italorum sapientia]
de 1710; Sobre o método de estudos de
nosso tempo [De nostri temporis
studiorum ratione] de 1709 e a Ciência
Nova [Scienza Nuova] de 1744.
Pretendo fazer um apanhado do conceito de Metafísica conforme estão expostos em
tais obras.
Giambattista Vico (1668-1744) viveu ao final do Renascimento,
percebeu em sua época o grande surgimento de ciências e idéias dos mais
diferentes matizes. Nas ciências destacaram-se nomes como Newton, Galileu entre
outros. Nas idéias, Descartes encontrava-se em ascensão, quer no campo da Filosofia,
quer no campo das Ciências. Destacavam-se também autores como Spinoza, Leibniz
e Hobbes e outros. O nosso tema de estudo, no entanto, será a Metafísica, bem
como o modo como Vico a compreendeu. Se até então os filósofos haviam
compreendido a metafísica somente com base em uma ordem que subjaz à própria
natureza, o autor se propõe a desvelar uma metafísica do mundo humano, uma vez
que esta se eleva mais alto que àquela elaborada pelos filósofos, e contempla
na Divindade “o mundo das mentes humanas” [1].
Não devemos nos esquecer que este autor busca na sua obra Scienza Nuova fazer uma gênese do mundo civil das nações.
Ao unir Filologia e Filosofia, estas lhe servirão de instrumentos
de análise deste mundo das nações. Com estas ciências, o autor busca esclarecer
das origens das idéias e palavras: um estudo filológico. O que o autor indaga e
busca responder são questões como: Qual o significado originário das formas de
expressão humana? Qual a gênese da Linguagem? Qual a gênese das Idéias? Na sua Scienza Nuova, Vico diz ser a metafísica,
contida em sua obra, algo que vai além da metafísica dos filósofos pensada até
seu tempo. Ele vê em Deus o próprio mundo das idéias humanas e nas idéias
humanas reconhece o próprio Deus, em especial no aspecto da sua Providência.
Conforme declara em sua Autobiografia ,
o primeiro autor que estudou, tratando de metafísica, foi o jesuíta espanhol
Francisco Suarez, tido como um dos mais destacados representantes da filosofia
Escolástica. Vico diz que o estilo de Suarez era deveras claro e de bom
entendimento. Após abandonar a escola, dedicou-se durante um ano aos estudos
deste autor. Conforme esta passagem:
(...) e tendo ouvido que o
padre Suarez na sua Metafísica raciocinava sobre tudo o que se poderia saber de
filosofia, de uma maneira eminente, como convém a um metafísico, e um estilo
muito claro e fácil, como de fato evidencia lá com uma incomparável eloqüência,
deixou a escola com melhor proveito que da outra vez, e trancado em casa por um
ano para estudar Suarez [2].
Em Suarez, Vico diz ter aprendido a metafísica de Aristóteles,
mas ao tomar conhecimento da fama de Platão quanto a esta ciência, dedica-se a
estudá-la nas obras deste filósofo. Após estudar a metafísica platônica, o
autor diz ter compreendido o motivo da metafísica aristotélica não lhe ter sido
útil, em especial, no que concernia à moral. Diz ele: assim como Averróis ao
dedicar-se aos estudos da moral de Aristóteles, não contribuiu em nada para
tornar os árabes mais humanos e civilizados. Tal fato devia-se porque a
metafísica de Aristóteles conduziria a um princípio físico de cuja matéria se retira
formas particulares e a mesma faz de Deus apenas um obreiro que constrói as
coisas com a matéria que encontra fora de si, conforme ele explica neste trecho
de sua Autobiografia:
Por isto se obrigou
de voltar à metafísica, mas não se servindo de ajuda para isto de Aristóteles,
que havia aprendido em Suarez, e sem saber a ciência certa o porquê, guiado apenas pela
fama de que Platão era o príncipe dos filósofos divinos, começou a estudá-la a
partir dele; e muito tempo depois ter se beneficiado dela, compreendeu a razão
pela qual a metafísica de Aristóteles não o tinha ajudado nos estudos da moral,
uma vez que não serviu de ajuda a Averroes (...). Isto porque a metafísica de
Aristóteles conduz a um princípio físico que é a matéria da qual as formas
particulares são extraídas, e faz de Deus
um oleiro que trabalha as coisas fora de si mesmos [3].
A metafísica platônica, por seu turno, conduziu Vico à
concepção de um princípio metafísico em que o autor denomina “Idéia eterna” que
de si mesma, como um espírito seminal, cria a matéria da qual ele vai
fundamentar a idéia de uma moral embasada numa virtude ou “justiça ideal”. Com
base na “justiça ideal”, ele refletirá sobre uma “República Ideal” com leis e
direitos também ideais. De acordo com este trecho:
Em compensação, a metafísica de Platão conduz
a um princípio que é a Idéia eterna que, retira de si e cria a matéria mesma,
como um espírito seminal, (...). De acordo com esta metafísica, funda uma moral
sobre uma virtude ou justiça ideal, ou seja, arquiteta [4].
Foi com base nos estudos da metafísica de Platão, que o autor
despertou suas idéias para refletir também para um “direito ideal eterno”, o
qual se efetivava numa cidade igualmente eterna e universal sustentada pela
Providência divina. Tal idéia seria um desenho eterno de todas as repúblicas e
nações que Platão intuiu, mas, contudo, não pôde concretizar por causa da queda
do primeiro homem, conforme está narrado na Bíblia e que Platão ignorava[5]. Vemos
aqui quão forte foi a influência das idéias platônicas em suas próprias idéias,
e não sem motivo Vico definiu Platão como sendo o seu primeiro autor predileto,
pois que tais idéias expostas acima serão as fundamentadores de sua obra
principal, a Scienza Nuova.
Ideia da obra.
Frontispício da Scienza Nuova
A Metafísica é demonstrada portando no peito uma jóia convexa, esta jóia significa a pureza que tal Metafísica deve conter, para que não se corrompa nem pela soberba do espírito e tão pouco “pela vileza dos prazeres corporais”. Alusão que o autor faz aqui às filosofias estóicas e epicuristas, pois que ambas negam a Providência divina. A razão de a jóia ter um formato convexo, explica o autor, deve-se em razão do raio que incide sobre ela irradiar-se para fora. Assim, a Metafísica como que de posse de uma lanterna tenha a percepção de que Deus providente atua sobre o mundo humano “nas coisas morais públicas”, que são os costumes civis pelos quais as nações nascem e por eles se conservam[7].
Da jóia o raio reflete sobre a estátua de Homero, primeiro
autor dos gentios que se tem conhecimento. Isto se deve ao fato de ser pelas
obras deste poeta, a Ilíada e a Odisséia, que conhecemos muito a
respeito do mundo das nações gentias. Também significa que a metafísica foi
erigida valendo-se de uma “história das idéias humanas” e de quando os
primeiros indivíduos começam a “pensar humanamente”. É em virtude desta
metafísica que podemos compreender o modo como pensavam, mesmo que de modo
tosco e rude os primeiros homens. A metafísica dessas mentes primitivas, o
autor denomina “metafísica poética”, que trataremos mais adiante quando
chegarmos ao segundo livro da Scienza
Nuova, sobre a Sabedoria Poética[8].
A metafísica na Scienza
Nuova principia assim como todas as outras criações humanas, de modo
grosseiro, uma vez que os primeiros homens jamais poderiam ter concebido coisas
sofisticadas, pois se assim o fosse estariam em desacordo com a sua própria
realidade. Mentes rudes e toscas só podem imaginar, refletir e criar coisas
igualmente rudes e toscas. Conforme ele diz no início do livro segundo sobre a
Sabedoria Poética:
(...) e a natureza das coisas que alguma vez nasceram
ou foram feitas leva a que sejam grosseiras as suas origens; assim, e não de
outro modo, se devem avaliar as da sabedoria poética[9].
Conforme Vico, assim como o sacerdote egípcio Mâneton
repensou toda a história fabulosa de seu povo, como se esta fosse “uma sublime
teologia natural”. Algo que teria sido fruto da vaidade dos doutos (boria dei dotti), de modo semelhante, os
filósofos da Grécia refletiram sobre suas fábulas, de modo que, o que não era
coerente ou por outro lado, indecoroso devia em verdade ser uma espécie de
“sabedoria secreta” contada de modo fabuloso, para deste modo permanecer velada
ao vulgo. Conforme podemos ler nesta passagem da obra:
(...) nasceu da
presunção dos doutos, pela qual, como Manêton, sumo pontífice egípcio, conduziu
toda a história fabulosa egípcia a uma sublime teogonia natural, (...) assim os
filósofos gregos conduziram a sua à filosofia (...). E ao longo de todo este
livro se mostrará que, tudo quanto primeiro tinham escutado os poetas acerca da
sabedoria vulgar, outro tanto compreenderam depois os filósofos acerca da
sabedoria secreta; de modo que se pode dizer terem sido aqueles o senso e estes
o intelecto do gênero humano [10];
Continua o autor
parafraseando Aristóteles, quando diz que a mente do homem só pode compreender
as coisas que antecipadamente passaram pelos seus sentidos. É com base nas
coisas que sentiram e vivenciaram que pode o homem inteligir sobre coisas que
não necessitam dos sentidos para ser concebidas. Daí o autor se utiliza do
vocábulo <<inteliigere>>
utilizado apropriadamente pelos latinos para o uso do intelecto, ou seja, das
idéias[11].
Vico identifica a metafísica como um dos sentidos da palavra
“sabedoria”. Esta palavra significou primeiramente entre os gentios “ciência do
bem e do mal”, sentido este que o autor recolhe, conforme ele explicita, das
obras de Homero. Como ciência, o autor a identifica àquela de decifrar os
auspícios. Em seguida, o termo sabedoria é também aplicado como propriedade dos
homens “sábios”, aqueles que criaram tudo quanto foi útil ao gênero humano.
Novamente o termo evolui para designar a capacidade de alguns homens para criar
leis e comandar os povos[12].
Ademais, diz ainda o autor, o termo sabedoria passa a significar a ciência das
divinas coisas naturais, que seria mais propriamente a metafísica, que o autor
denomina “ciência divina”. Esta tem por objeto o conhecimento da “mente dos
homens em Deus”, e deste modo reconhece a Deus como fonte da verdade e logo
como regulador do bem[13].
De acordo com Vico, a Metafísica tem como principal objeto o
bem da humanidade, que tem por base e conservação a crença numa divindade
providente. Por tê-la demonstrado (a Providência), Platão recebeu o título de
“divino”, e a sabedoria que por ventura negue a Deus e a Providência deve em
verdade chamar-se “estultícia”. Por último, o sentido da palavra sabedoria
concebida pelos Hebreus e consequentemente para os cristãos é o de “ciência das
coisas eternas reveladas por Deus” [14].
A Metafísica será como o tronco de
uma árvore, e deste tronco repleto de galhos, que são as outras ciências
subalternas, originar-se-á todo o fundamento e desenvolvimento do mundo civil
dos gentios. A Metafísica será “poética”, no sentido de concepção intelectual
primeira, ou seja, criadora. Desse modo poéticas serão todas as ciências que
dela derivam. Eis o motivo de o autor trabalhar no segundo livro Da Sabedoria Poética, toda a origem das
outras ciências: lógica, moral, economia, política, história, física,
cosmografia, astronomia, cronologia e geografia todas poéticas, ou seja,
originárias e primeiramente criadas toscas e grosseiras porque assim é que de
fato se originaram as coisas humanas. Conforme vemos nesta passagem:
Mas, porque a metafísica é a ciência sublime, que
reparte os seus justos assuntos por todas as ciências que se dizem
<>(...) e as origens de todas as coisas devem por
natureza ser grosseiras: devemos por tudo isto, dar início à sabedoria poética
a partir de uma sua metafísica grosseira, da qual, como de um tronco, se
difundam, por um ramo, a lógica, a moral, a economia (...) [15].
Foi, portanto, com base em uma teologia natural, também
metafísica, que os fundadores da humanidade inventaram as línguas, a moral, a
economia e fundaram as famílias e as cidades e todos os outros princípios de
humanidade. Razão pela qual, o autor diz que a Ciência torna-se uma “história
das idéias, costumes e factos do gênero humano”. De todos estes três: idéias,
costumes e factos, surgem os inícios da “história da natureza humana” e,
portanto são universais como princípios históricos[16].
A primeira sabedoria Vico denomina de “sabedoria poética” que
teve início a partir de uma metafísica “não refletida e abstrata” como o é hoje
a metafísica dos eruditos. Tal metafísica poética tem por base os sentidos e a
imaginação daqueles primeiros homens, uma vez que eles não dispunham de nenhum
raciocínio e por outro lado, os seus sentidos eram vigorosíssimos bem como a
sua capacidade de fantasiar. Por ignorarem as causas das coisas e pelo espanto
que algumas imprimiam às suas mentes tolas foram naturalmente levados a
imaginar e crer na existência de deuses responsáveis por tudo aquilo que
percebiam, conforme podemos verificar nesta passagem:
Portanto, a sabedoria poética, que foi a primeira
sabedoria da gentilidade, deve ter começado de uma metafísica, não refletida e
abstracta como é esta agora dos instruídos, mas sentida e imaginada como deve
ter sido a desses primeiros homens, pois que eram de nenhum raciocínio e com
todos os sentidos robustos e com vigorosíssimas fantasias (...). Esta foi a sua
própria poesia que nesses foi uma faculdade a eles conatural (porque eram
naturalmente dotados de tais sentidos e de tais mencionadas fantasias), nascida
da ignorância das causas, que foi para eles mãe do espanto ante todas as coisas
(...) porquanto ao mesmo tempo que imaginavam serem deuses a causa das coisas
que sentiam e admiravam (...) [17].
A mente destes homens era tão simplórias que para nós é
impossível compreendê-las e imaginá-las por completo. A dificuldade, segundo
Vico, deve-se à natureza de nossas mentes, que mesmo nas pessoas mais rudes de
nosso tempo têm uma mente repleta de abstrações. Abstrações estas que são
provenientes da linguagem, pois que está eivada de “vocábulos abstratos” e
tornou-se extremamente sutil pela arte da escrita e um tanto quanto
espiritualizada pela “prática dos números” [18].
As mentes daqueles homens, diferentemente das nossas, pelos motivos acima
explícitos estavam “imersos nos sentidos” e fortemente influenciados pelas
paixões. Confira nesta passagem:
(...) assim nos é agora naturalmente negado poder
entrar na vasta imaginativa daqueles primeiros homens, cujas mentes em nada
eram abstratas, em nada eram subtis, em nada espiritualizadas, porque estavam
todas imersas nos sentidos, todas reprimidas pelas paixões, todas sepultadas
nos corpos: pelo que dissemos acima que agora apenas pode compreender, não
podendo completamente imaginar, como pensariam os primeiros homens que fundaram
a humanidade gentílica [19].
Segundo Vico, sua Ciência possui “sete aspectos” principais,
dos quais o terceiro é o metafísico, pois conforme o autor este terceiro
aspecto fundamenta-se numa “história das idéias humanas”, que principiaram das
idéias divinas, ou seja, pela contemplação do céu (os auspícios) com os “olhos
do corpo”. É a partir desta ciência augural que surge àquela metafísica poética
que o autor, com a figura da árvore, diz que surgem todas as outras “ciências
subalternas” e apesar de origens grosseiras serão cultivadas e celebradas pelos
doutos. Conforme podemos ver neste trecho:
O terceiro aspecto principal é uma história das idéias
humanas que, como há pouco se viu, começaram a partir das idéias divinas, com a
contemplação do céu feita com os olhos do corpo: tal como na ciência augural
foi denominado pelos Romanos <<contemplari>>
o observar as partes do céu donde proviessem os augúrios (...). E tal como
acima se dividiu a metafísica poética em todas as ciências subalternas, da
mesma natureza que a sua mãe, poéticas, assim esta história das idéias nos dará
as origens grosseiras tanto das ciências práticas que têm por uso as nações,
como as ciências especulativas que agora cultivadas, são celebradas pelos
doutos [20].
Para este estudo fizemos uso basicamente de duas obras do
autor, a Autobiografia, pois que nela
ele já expõe como principiou seus estudos em metafísica, e a Scienza Nuova de 1744, onde suas idéias
a respeito da metafísica já se encontram bem amadurecidas. Outra obra na qual
ele trata da metafísica é o De
Antiqüíssima Italorum Sapientia de 1710, mas utilizamos a mesma somente
para um estudo auxiliar. E aqui encerramos este estudo sobre a metafísica como
concebeu Giambattista Vico reconhecemos que o tema é bastante extenso e não
caberia de todo para a exposição aqui, pois nosso tempo não é suficiente para
uma exposição mais apurada, contudo esperamos ter atingido nosso objetivo que
era o de expor as idéias principais concernentes à metafísica.
Referências bibliográficas:
Obras de Vico:
VICO,
Giambattista. Autobiografia de
Giambattista Vico. Edicición de Moisés González García y Josep Martínez
Bisbal. Ed. Siglo Veintiuno Editores , SA. Madri, España.1998.
VICO,
Giambattista. Ciência Nova [1744].
Trad. port.Jorge Vaz de Carvalho. Portugal: Edições da Fundação Calouste
Gulbenkian, 2005.
VICO,
Giambattista. La Antiqüíssima Sabiduría de los Italianos Partiendo de los Orígenes
de la Lengua Latina
[1710]. Trad. esp. Francisco J. Navarro Gómez, in: Cuadernos Sobre Vico, Sevilla - España, 2000.
VICO, Giambattista. El sistema de
los estúdios de nuestro tiempo y Principio de oratória. Edición de Celso
Rodríguez Fernandez y Fernando Romo Feito. Madrid. Clássicos de la cultura.
Editorial Trotta S.A., 2005.
Obras sobre Vico:
BURKE, Peter. Vico. [1985]. Trad. br. Roberto Leal Ferreira, São Paulo : UNESP, 1997.
GUIDO, Humberto A. de Oliveira. Giambattista Vico: a filosofia e a evolução
da humanidade. Petrópolis: Vozes, 2004.
GUIDO, Humberto A. de Oliveira. La niñez de Vico y la niñez en la filosofia
de Vico, In: Cuadernos Sobre Vico.
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BERLIN, Isaiah. Vico e Herder [1976]. Trad. br. Juan
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MOONEY, Michael. "La primacia del
lenguaje en Vico"; in. TAGLIACOZZO, Giorgio. et al. Vico y el pensamiento contemporáneo
[1976]. Trad. esp. Maria Aurora Ruiz. Canedo y Stella Mastrongelo, México:
Fondo de Cultura Ecumenica, 1987 pp.184 -201.
FERNÁNDEZ, Celso Rodríguez y
FEITO, Fernando Romo. Elementos de retórica: El Sistema de los estúdios de
nuestro tiempo y Princípios de oratória. Madrid: Editorial Trotta, S.A., 2005,
pp. 47-107.
[1] Cf.
VICO, Giambattista. Ciência Nova
[1744]. Trad. Port. Jorge Vaz de Carvalho. Portugal: Edições da Fundação
Calouste Gulbenkian, 2005, p. 3.
[2]
Cf. VICO, Giambattista. Autobiografia de
Giambattista Vico. Edicición de Moisés González García y Josep Martínez
Bisbal. Ed. Siglo Veintiuno Editores, SA. Madri, España. 1998, pp. 85-86: “y habiendo oído que el Padre Suarez en su Metafísica
razonaba de todo lo que se podia saber en filosofia, de una manera eminente,
como conviene a um metafísico, y con un estilo sumamente claro y fácil, como de
hecho destaca allí con uma imcoparable facundia, dejó la escuela con mejor
provecho que la otra vez, y se encerro um año em casa para estudiar a Suárez”.
(Tradução nossa).
[3] Cf.
VICO, Giambattista. Autobiografia de
Giambattista Vico, p. 94: “Por esto se debió dirigir de nuevo a la
metafísica, pero no serviéndole de ayuda en esto la de Aristóteles, que había
aprendido em Suárez, y sin saber a ciencia cierta el porqué, guiado solo por la
fama de que Platón era el príncipe de los divinos filósofos, se dedicó a
estudiarla en el; y mucho tiempo después
de haber sacado provecho de ella, entendió la razón de por qué la metafísica de Aristóteles no le habia
servido de ayuda para los estúdios de la moral, como de nada le sérvio a
Averroes (...). Y esto porque la metafísica de Aristóteles conduce a un
principio físico que es la matéria de la que se sacan las formas particulares,
y hace de Dios um alfarero que trabaja las cosas fuera de si mismo”. (Tradução
nossa).
[4]
Cf. VICO, Giambattista. Autobiografia de
Giambattista Vico, p. 94: “En cambio, la
metafísica de Platón conduce a un princípio metafísico, que es la Idea eterna, que saca de si y
crea la materia misma, como un espíritu seminal, que él mismo se forma el huevo.
En conformidad con esta metafísica, funda una moral sobre una virtud o justicia
ideal, o sea arquitecta”. (Tradução nossa).
[5] Cf.
VICO, Giambattista. Autobiografia de
Giambattista Vico, pp. 94-95.
[7] Ibidem,
p.7.
[8] Ibidem,
pp.7-8.
[9] Cf.
VICO, Giambattista. Ciência Nova,
p.195.
[10] Cf.
VICO, Giambattista. Ciência Nova, pp.
195-197.
[11] Ibidem,
p. 197.
[12] Cf.
VICO, Giambattista. Ciência Nova, p.
200.
[13] Ibidem,
p. 201.
[14] Cf.
VICO, Giambattista. Ciência Nova, p.
201.
[15] Cf.
VICO, Giambattista. Ciência Nova, p.
203.
[16] Ibidem,
p. 204.
[17] Cf.
VICO, Giambattista. Ciência Nova
Ibidem, p. 212.
[18] Cf.
VICO, Giambattista. Ciência Nova, p.
215.
[19] Ibidem,
pp.215-216.
[20] Cf.
VICO, Giambattista. Ciência Nova, pp.
227-228.
Imagem:https://felipepimenta.com/2013/12/12/resenha-ciencia-nova-de-giambattista-vico/
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